Yana Taparaku
Waskar Amaru
A lânguida visão dos Andes
pôs em sua vida
a escuridão, a tristeza
que envolveu aquele dia
uma pequena mariposa
que vive na noite.
Caminha e voa mariposinha,
mariposa da noite,
mas não me vás assustar…
Disse-me que sabes caminhar pelas noites,
mariposinha negra.
Cuidado que vais me assustar,
retratinho do Diabo.
Que lindo, vais a voar na noite
com a queninha e o charanguinho ao lado
e assim nós dois iremos na noite…
Voa, voa comigo,
deixaremos o encantamento,
voltaremos às nossas colinas,
voa… voa… mariposa…
